ADEUS SORÍN

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Lamentável a decisão de Sorín.

Com toda a sua raça, qualidade e caráter foi um excelente nome que passou pelo futebol mineiro.

Entendo os argumentos dele na hora em que reclamou da falta de oportunidades no time titular.

Mas Adílson Batista tinha razão. O lateral não apresentou em nenhum momento, condições físicas para atuar com a competitividade que o futebol de hoje exige.

Acredito que o treinador jamais deixaria de escalar um jogador diferenciado só por pirraça.

Ah...para quem não se lembra, foi Sorín quem começou a revolucionar a relação imprensa e jogadores.

No Campeonato Brasileiro de 2001, o Cruzeiro sofria com uma crise na tabela e com o relacionamento ruim entre alguns jogadores.

O time ainda treinava na Toca 1. Sorín convocou uma reunião no centro do gramado com o grupo.

Uma emissora de TV instalou estrategicamente um pequeno microfone e captou tudo o que foi dito.

A lavagem de roupa suja virou reportagem. Causou uma grande repercussão.

Hoje, as entrevistas são agendadas e diariamente é feita uma votação para que se escolha de dois a três atletas para conversar com os jornalistas.

Antes de Sorím era uma festa. Você entrevistava jogador até dentro de campo, antes e durante o aquecimento.

Nunca tive o que reclamar do lateral. Sempre solícito, me atendeu até com exclusividade jogando pela Seleção Argentina.

Aliás, eles têm uma assessoria de imprensa chatíssima...

É o argentino mais gente boa que eu conheço.

O Cruzeiro tem que lhe fazer uma homenagem que vá além de uma placa.

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