PRESSÃO ALTA!!!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Quase um terço do Campeonato Brasileiro já passou e o Atlético não dá sinais de melhora.
Valeu o empate contra o Avaí com dois jogadores a menos.
Garra e determinação são importantes. Um resultado conquistado do jeito que foi pode dar moral para seguir em frente.
Mas os erros de marcação do meio e a insegurança da defesa são medonhos.
É uma temeridade montar esse time em plena competição.
A campanha deste ano é semelhante a de 2005 quando caiu para a Série B.
Logicamente, a situação é diferente.
Desta vez os jogadores e o técnico são melhores.
Só para lembrar: Tite, Rodrigo Fabri, George Lucas, Evanílson, Amaral e outros.
E mais: o salário vivia atrasado. Um mês durava 60 dias.
O clássico do fim de semana seria o ideal para vencer e iniciar uma reação.
CRUZEIRO
O Cruzeiro não tem tantos problemas, porém tem os seus.
A exemplo da defesa do Atlético, tem um setor pavoroso.
Gil, Caçapa, Fabinho improvisado, não há torcedor e Fábio que aguentem.
Diga-se de passagem o goleiro falhou no segundo gol do Grêmio.
O meio-campo sem Gilberto e Roger é de uma burocracia irritante.
Fabrício não pode armar nem lona de circo. É bem intencionado, mas mal sucedido na criação das jogadas.
No ataque, Robert é um Wellington Paulista piorado. Que coisa...
Thiago Ribeiro vive de 'surtos'.
Não vou falar de Farias e nem Montillo que ainda vão estrear.
Cuca deu uma Adílson Batista escalando Jhonatam no meio, não tenha dúvida.
Que fique nessa.
Se não daqui a pouco estará no olho da rua.
O time do Cruzeiro é muito medíocre para que o treinador invente alguma coisa.
É melhor tentar tirar o melhor dos que estão lá.
Sem inventar.
Uma vitória sobre o Galo não deixa o grupo dos quatro melhores ficar distante.
Ou a briga será para disputar a Sul-Americana ?
Se perder o clássico, a pressão já vai começar a soprar no ouvido de Cuca.
ADÍLSON BATISTA
Era tudo que os grandes clubes que vão disputar o título do Campeonato Brasileiro precisavam.
A contratação do ex-cruzeirense pode complicar o Timão.
De técnico com potencial, Adílson passou a ser arrogante e mal humorado.
Tinha que colocar os pés no chão e se focar no trabalho.
Parar com teimosia. Reconhecer os erros.
Ter humildade.
Não achar que a imprensa quer derrubá-lo o tempo todo.
Agora, eu quero ver ele lidar com a pressão da Fiel.
Minas era café pequeno.
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